quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Conakry: Guineeses refugiam-se na Libéria

Monróvia, Libéria (PANA)- Quase uma centena de regiados da Guiné Conakry chegaram à vizinha Libéria temendo uma escalada de conflito no seu país e a escassez de produtos de primeira necessidade abastecidos através da cidade fronteiriça de Guekedou, anunciou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Num comunicado a que a PANA teve acesso quarta-feira, o ACNUR indica que os novos refugiados deixaram o seu país a bordo de uma piroga que os conduziu à cidade fronteiriça de Solumba, no noroeste da Libéria.O ACNUR prometeu decidir sobre o "estatuto" desses regugiados em conformidade com os instrumentos jurídicos internacionais em vigor.

A Libéria partilha uma longa fronteira com a Guiné Conakry, e responsáveis do ACNUR no local disseram estar a acompanhar de perto a situação neste país que poderá provocar a deslocação de mais pessoas.Os gabinetes do ACNUR nas localidades liberianas de Lofa, Nimba e Bong, fronteiriças com a Guiné Conakry, estão em estado de alerta com uma vigilância máxima da situação ao longo da fronteira, mas ainda não foram registados movimentos inusitados de pessoas, refe a nota.

A Guiné Conakry atravessa uma crise política depois de confrontos entre manifestantes que reclamam pela demissão do Presidente Lansana Conté e as forças da ordem, ceifando a vida de mais de uma centena de pessoas.Por outro lado, enquanto este pequeno número de guineenses entravam na Libéria, 406 refugiados liberianos regressavam ao seu país por via do posto fronteiriço de Yekepa, no comité nordeste de Nimba.

Segundo o ACNUR, o regresso desses liberianos insere-se no quadro de uma operação de repatriamento voluntário de acompamentos da Guiné Conakry iniciada há dois anos, depois de 14 anos de guerra civil na Libéria.Um outro grupo de 200 refugiados liberianos regressarão à casa a 24 dedte mês idos da Guiné Conakry, de acordo com fontes do ACNUR.Segundo informações, 17 mil refugiados instalados na região florestal guineense estão em segurança.
Monróvia - 22/02/2007

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