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quarta-feira, 14 de novembro de 2007

JOVEM CLANDESTINO GUINEENSE , DE 15 ANOS, ATIRADO AO MAR JUNTO Á COSTA BRASILEIRA

Africano clandestino é jogado de navio na costa do Espírito
Santo13/11/2007 12:14:51 - Redação Gazeta Rádios e Internet
LETÍCIA GONÇALVESlgoncalves@redegazeta.com.br
Guiné Bissau é um país localizado na costa do Atlântico e também teve colonização portuguesaUm rapaz da Guiné Bissau, país que fica na costa ocidental da África, foi encontrado na baía de Vitória na manhã desta terça-feira (13).
Ele foi socorrido por um pescador e levado para o hospital Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha. Em francês, inglês e até português, o africano tentou explicar como veio parar tão longe de casa.Sem ferimentos graves, mas muito agitado, Mohamed Camara contou aos médicos que saiu da Guiné Bissau escondido em um navio e, assim que descoberto pela tripulação, foi arremessado ao mar.
Ele não teria ficado muitas horas na água e passa bem, de acordo com a diretoria do hospital. O rapaz, de aparência jovem, diz ter 15 anos.
Exames apontam que Mohamed Camara não ficou muito tempo no mar“Ele está bem, mas não consegue parar de falar, conta o que passou no mar, está assustado.
Disse que poderia ter sido atacado por um tubarão”, conta Rosane Caiado, diretora técnica do hospital Antônio Bezerra de Faria. Mohamed agora deve continuar em observação. Enquanto isso, dois agentes da Polícia Federal o acompanham.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

TACV Vai Ligar Bissau a Lisboa

CORREIO DAS ILHAS
TACV abre as rotas
27-10-07

A TACV - Cabo Verde Airlines está num autêntico frenesim, com abertura de novas rotas. A linha Cabo Verde/Londres é inaugurada no dia 29 de Outubro e uma outra para Varsóvia a 9 de Novembro. No próximo dia 5 de Novembro a companhia cabo-verdiana aterra em Banjul (Gâmbia) e Freetown (Serra Leoa). Já os voos Lisboa - Bissau, via ilha do Sal, terão início neste domingo.

O voo Lisboa - Bissau, ao que conseguimos apurar, é uma proposta disponível a partir deste sábado, 27. A partida de Lisboa será às 12h50 e de Bissau às 13h, horas locais. “Haverá uma paragem de uma hora e quinze minutos no Aeroporto da Praia, para mudança de aparelho para o ATR 72, que assegurará a ligação Sal-Bissau.

Esta nova oferta da TACV permite ainda aos passageiros que vêm de Lisboa permanecer uma semana na ilha do Sal, até o próximo voo para Bissau, ou três dias, na Praia para os que saem de Bissau”, revela uma fonte da empresa, que lembra que a companhia já assegura voos para a capital guineense, com escala em Dacar.

De acordo com essas mesmas informações recolhidas na empresa, nesta fase, as ligações para Bissau não são viagens turísticas, embora fique em aberto a possibilidade de o viajante poder ficar na ilha do Sal. Também se optar pode seguir viagem no mesmo dia para Bissau, sem problemas. “Esta é, acima de tudo, uma alternativa entre Lisboa e Bissau”, indica a fonte que vimos citando.

Um dia depois, mais precisamente no dia 29, de acordo com António Socorro, do departamento de Marketing, a TACV inaugurará a linha Cabo Verde/Londres. Segue-se a ligação para Varsóvia, no dia 9 de Novembro. De Londres haverá voos para a Praia, às segundas, e para o Sal, às quintas, ambos os voos prosseguindo para Fortaleza.

A situação se repete também com os voos provenientes de Varsóvia, que terão Fortaleza como destino final, mas apenas com os voos da ilha do Sal, às sextas-feiras. Em ambos os casos os voos são garantidos por um dos aparelhos Boeing 757 da companhia.

O objectivo, explica António Socorro, é fazer um hub na ilha do Sal para trazer tráfico - passageiros e cargas da Europa e conectando-a com o Brasil. O mesmo acontecerá em relação às linhas Bissau e Dacar. Entretanto, já chegou a Cabo Verde o ATR-42-500, o terceiro, para reforçar os voos regionais e inter-ilhas. Constança de Pina

sábado, 2 de junho de 2007

Comissão inter-ministerial contra droga na Guiné-Bissau

Bissau, Guiné-Bissau (PANA) - A Guiné-Bissau criou uma comissão inter-ministerial para lutar contra a droga e esclarecer o desaparecimento de mil e 200 quilogramas de cocaína apreendidos desde Setembro de 2006 até ao momento, anunciou sexta-feira em Bissau o ministro do Interior, Baciro Dabo.
"Altas autoridades do Estado estão envolvidas no tráfico de droga e o governo actual ignora por onde passou toda a quantidade de droga apreendida. É por isso que esta comissão foi criada para esclarecer este caso", disse Dabo, sublinhando um apelo lançado pelo governo e pelo chefe do Estado, João Bernardo "Nino" Vieira, à comunidade internacional para combater contra o tráfico de droga na Guiné-Bissau.
O govrno precisa de meios de transporte navais, aéreos e terrestres. Precisamos igualmente de aviões para levar a cabo operações de observação, embarcações rápidas, meios de comunicação via satélites", acrescentou.
O presidente da Liga dos Direitos Humanos, Luís Vaz Martins, avisou por sua vez que "a Guiné-Bissau corre o risco de se transformar em um narco-Estado", estimando que altas autoridades do Estado, assim como altos oficiais do Exército estão implicados neste assunto de tráfico de estupefaciente.
"Houve uma grande quantidade de droga, 632 quilogramas apreendidos em Setembro passado e desapareceu com a cumplicidade de membros do governo", afirmou.
A LGDH, prossegue, denuncia a libertação, sem julgamento, de oficiais do Exército e de cidadãos estrangeiros detidos em Abril passado com cerca de 700 quilogramas de cocaina.
"É preciso condenar estas pessoas implicadas no tráfico de droga e que contribuiram para manchar a imagem de marca da Guiné-Bissau no estrangeiro", indignou-se, alertando que aviões continuam aterrar ou descarregar "sem parar" grandes quantidades de cocaina em Cufar (sul) e no arquipélago dos Bijagos (sudoeste).
Bissau - 02/06/2007

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Guiné-Bissau: Quinze estrangeiros apreendidos com droga e dinheiro falso

Bissau - Foi uma das maiores operações de sucesso nos últimos meses. Quinze cidadãos estrangeiros foram detidos na madrugada desta quarta-feira pela polícia guineense durante uma operação de rusga em Bissau.

Os detidos de nacionalidades, colombiana, nigeriana, porto-riquenha e seraleonesa, estavam na posse de cerca de um milhão de dólares americanos em notas falsas e uma quantidade de droga não especificada.

A notícia avançada pelos responsáveis do Ministério da Administração Interna aconteceu uma semana depois da Polícia Judiciária portuguesa ter apreendido no aeroporto de Lisboa, mais de 40 quilogramas de cocaína provenientes da Guiné-Bissau. O que vem ilustrar quão o tráfico de droga ganhou proporções preocupantes e a larga escala nos últimos tempos no país.

Bem consciente da dificuldade interventiva ou operacional que a polícia guineense enfrenta, o primeiro-ministro, Martinho NDafa Cabi, afirmou ser necessário repor a «autoridade» do Estado e foi peremptório ao afirmar que há muito tempo que o país revela a ausência do Estado e que chegou a altura de «corrigir» a situação.

Durante a visita que efectuou ao Ministério da Administração Interna, numa atitude de solidariedade para com os agentes da polícia, o chefe do Executivo guineense «declarou guerra, sem trégua, contra a delinquência e o tráfico de droga no país».

Martinho N’Dafa Cabi lembrou que o consumo da droga é nocivo a saúde pública e que é preciso tomar medidas urgentes para diminuir a prática. O Primeiro-ministro guineense promete ainda, através do Ministério da Administração Interna, desmantelar redes de tráfico e consumo de drogas, espalhadas pelos subúrbios de Bissau e em algumas cidades regionais.

Entretanto os detidos encontram-se na segunda esquadra de Bissau, esperando a instauração dos respectivos processos judiciais.

Nos últimos meses, o tráfico de droga tem sido uma prática notável na sociedade guineense, perante uma clara impotência das autoridades. Aliás, em alguns casos fala-se mesmo da conivência dos agentes da polícia e dos militares no tráfico.
Lássana Cassamá

Guiné-Bissau : licencia terceira operadora de telemóveis

Bissau, Guiné-Bissau (PANA) - O Governo da Guiné-Bissau atribuiu uma licença de telefonia móvel à empresa pública Sociedade Nacional de Telecomunicações do Senegal (SONATEL)/Orange, que já está a funcionar no país como terceira operadora do sector, soube-se quarta-feira de fonte empresarial em Bissau.

De acordo com uma nota de imprensa do director-geral da Orange em Bissau, Macodou N'Diaye, a empresa vai operar na telefonia móvel com o prefixo 5 e fornecerá também serviços da rede fixa a níveis local e internacional, de rádio, bem como de telefonia através da internet.

N'Diaye disse que a terceira operadora de telemóveis na Guiné-Bissau tem tarifas mais reduzidas em relação às outras duas já existentes, a Guinetel, detida maioritariamente pela Portugal Telecom numa parceira como Estado guineense, e a Areeba da sociedade sul-africana MTN.

"Como atractivo inicial, a Orange Bissau promete facilidade de comunicação para os utilizadores da sua rede através do +Orange Zone+, com tarifas de 150 francos CFA (31 céntimos de dólar americano) por minuto para as chamadas para o Senegal, Mali e brevemente a Guiné Conakry, três países que também possuem a operadora Orange", indica a nota de imprensa.

A intenção do grupo, de acordo com o director-geral da Orange Bissau, é "tornar-se rapidamente líder do mercado" das telecomunicações na Guiné-Bissau, onde a empresa venceu um concurso público internacional em Dezembro de 2006 para se tornar na terceira operadora de telemóveis.

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Guerra dos Ministros das Finanças da Guiné-Bissau

Bissau - A guerra de números entre o actual e ex-Ministro das Finanças caminha agora para o fórum judicial. Nos últimos dias, Victor Mandinga e Issuf Sanha (na foto) não se entendem quanto às contas do Estado e apresentam valores diferentes sobre o real montante da dívida bancária do Governo anterior.
As contradições não se ficaram por aí. O caso da empresa indiana de exportação da castanha de caju Olam, aliás um dos mais eminentes pomos de discórdia entre os dois, também faz parte da «jogada». Enquanto o ex-Ministro das Finanças afirma ter penhorado os bens desta empresa por não ter pago os impostos, correspondentes a 2006, o actual titular da pasta, defende o contrário e diz que houve situações poucas claras no tratamento deste caso e que «houve má-fé». Por outro lado, revela que a existência, na altura, de choques de interesse no mercado entre esta empresa e o ex-Ministro das Finanças, que no mesmo ano, esteve «envolvido» indirectamente na campanha de comercialização da castanha de caju.

É perante esta autêntica encruzilhada de informações sobre os interesses do Estado, que o Ministério Público decidiu abrir um inquérito para apurar a responsabilidade na gestão do erário público durante o exercício do anterior Governo. Para o efeito, a Procuradoria-geral da República enviou uma carta ao Ministério das Finanças, solicitando os elementos que permitam a instauração de um inquérito criminal sobre a matéria. A missiva, que a Voz de América teve acesso, datada de 21 do mês em curso e assinada por Fernando Jorge Ribeiro, Procurador-geral da República, considera as declarações do Ministro Issuf Sanha, a quando da apresentação do Programa Mínimo de Saneamento das Finanças, de uma denúncia pública, daí a necessidade da intervenção judicial.

Um outro caso que faz parte deste imbróglio, sem desfecho à vista, tem a ver com o «desaparecimento» dos mais de 600 kg de cocaína apreendida no ano passado. Enquanto o actual titular da pasta das finanças, disse desconhecer o paradeiro da droga, que estava depositada no Tesouro Público, Victor Mandiga esclarece que foi queimada nas mais restritas normas internacionais. Alega mesmo haver provas de imagem de que a cocaína foi destruída. E garantiu que está de consciência tranquila e sem medo. Indiferente à polémica e muito atento a esta situação, o actual Ministro da Economia, Abubacar Demba Dahaba, admite que o Governo guineense vai levar a tribunal os casos de irregularidades que a auditoria internacional às contas do Estado possam vir a revelar.

Uma possibilidade avançada pelo titular da pasta das Finanças, Issuf Sanha. Para Dahaba, segundo um semanário guineense, em caso de evidentes irregularidades «cada um terá que assumir as suas responsabilidades».Entretanto, dado o primeiro passo, para investigação deste caso, o Ministério Público espera agora das Finanças, provas documentais sobre alegadas anomalias registadas no tesouro durante a Governação de Aristides Gomes, cujo executivo foi derrubado em Março, através de uma moção de censura, resultante da assinatura do Acordo de Estabilidade Governativa e do Pacto de Estabilidade Parlamentar e Governativa. Lássana Cassamá
(c) PNN Portuguese News Network

Guiné-Bissau perdeu o rasto de 700 kg de cocaína apreendida

Reconheceu o ministro das Finanças Guiné-Bissau perdeu o rasto de 700 kg de cocaína apreendida 2007-05-25 15:03:47
Bissau – Issuf Sanha, ministro guineense das Finanças, reconheceu perante a Assembleia Nacional que as autoridades não sabem onde estão 700 kg de cocaína apreendida em Setembro de 2006.
A delicada questão da droga na Guiné-Bissau regressou à Assembleia Nacional Popular, ANP, esta quinta-feira, 24 de Maio, quando Issuf Sanha, ministro das Finanças, reconheceu que perderam o rasto de 700 kg de cocaína supostamente depositados nas instalações do Tesouro Publico.
Em Setembro de 2006 uma operação da polícia judiciária guineense resultou na apreensão de 700 kg de cocaína e na detenção de dois colombianos. Vários rumores já circulavam em Bissau do suposto desaparecimento da droga e dos dois colombianos, porém o silêncio prevaleceu devido aos rumores de também estarem envolvidos no tráfico «grandes nomes» dos círculos políticos e militares da Guiné-Bissau. A situação agravou após alguns jornalistas terem sido ameaçados, através de chamadas anónimas, caso abordassem «assuntos» referentes ao narcotráfico no país.
Este silêncio foi agora quebrado por Issuf Sanha que além de reconhecer o desaparecimento dos 700 kg de cocaína afirma que «não existem provas que a droga tenha sido destruída», e aponta responsabilidades ao antigo governo de Aristides Gomes ao qual exigiu explicações do misterioso desaparecimento.
Segundo declarações do antigo ministro da Finanças, Victor Mandinga, a cocaína em causa teria sido incinerada durante uma cerimónia que contou com a presença da televisão nacional e agentes da Policia Judiciaria, no entanto estas declarações foram desmentidas pela própria Policia Judiciaria que garante nunca ter participado em tal acto.
Um relatório da Interpol já alertara para a progressão alarmante do narcotráfico Guiné-Bissau, fazendo deste país uma das plataformas africanas do tráfico de importantes quantidades de cocaína oriunda da América Latina com destino à Europa.
(c) PNN Portuguese News Network

sábado, 31 de março de 2007

Guiné-Bissau: PAIGC propôs ao PR nome de primeiro-ministro

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) já apresentou ao chefe de Estado da Guiné-Bissau o nome para o futuro primeiro-ministro, anunciou este sábado o vice-presidente do Partido da Renovação Social (PRS).

A saída de uma audiência com João Bernardo «Nino» Vieira, Ibraima Sory Djaló, vice-presidente do PRS adiantou que o Presidente já está na posse de um nome proposto pelo PAIGC, personalidade que recusou a identificar.

Ainda de acordo com Sory Djaló, o nome proposto pelo PAIGC para primeiro-ministro agrada ao PRS.

O Presidente «Nino» Vieira tem estado, desde quinta-feira, em consultas com o Conselho de Estado e partidos com representação parlamentar com vista a encontrar soluções para a crise política que assola o país desde há duas semanas.

O parlamento retirou confiança ao Governo e consequentemente o primeiro-ministro Aristides Gomes apresentou ao Presidente o seu pedido de demissão, embora «Nino» Vieira ainda não se tenha pronunciado sobre o assunto.

Antes da audiência com a delegação do PRS (composta pelos vice-presidentes Sory Djaló, Imbunhe Incada e Vença Na Luak) o chefe de Estado guineense recebeu o PAIGC, cuja delegação era composta pelo presidente do partido, Carlos Gomes Júnior, acompanhado por Satu Camará e Martinho Ndafa Cabi.

A saída da audiência com «Nino» Vieira, o líder do PAIGC foi lacónico nas suas declarações limitando-se a afirmar que a proposta apresentada pelo seu partido será conhecida brevemente.

O Presidente recebe ainda hoje, a partir das 18:00 (19:00 em Lisboa) as delegações das coligações eleitorais Aliança Popular Unida e União Eleitoral, podendo ainda hoje publicar a sua decisão em relação às consultas.

Entretanto, sexta-feira o presidente interino do Partido Unido Social-Democrata (PUSD) havia manifestado a discordância do seu partido quanto a possibilidade de o chefe de Estado demitir o Governo de Aristides Gomes.

Para Augusto Barai Mango não faz sentido trocar de Governo numa altura em que o país se encontra há oito meses de eleições legislativas regulares.

quarta-feira, 28 de março de 2007

Guiné-Bissau: Partidos do pacto rejeitam PM nomeado por Nino

Os partidos signatários do Pacto de Estabilidade Governativa na Guiné-Bissau anunciaram hoje que rejeitam qualquer proposta do Presidente «Nino» Vieira de nomear o futuro primeiro-ministro para solucionar a crise política no país.

O anúncio foi feito durante uma conferência de imprensa conjunta promovida pelos dirigentes do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), PRS (Partido da Renovação Social) e PUSD (Partido Unido Social-Democrata), antes do presidente interino do PUSD, Augusto Barai Mango Fernandes, ter anunciado que a força política que dirige está fora do Pacto de Estabilidade.

Segundo disseram aos jornalistas os representantes dos três partidos, o facto de o Presidente ainda não ter decidido sobre a questão indicia a sua pretensão de ser ele a nomear o novo primeiro-ministro.

À luz dos acordos assinados entre as três forças políticas que constituem a nova maioria no parlamento, o novo chefe do governo será indicado pelo PAIGC, devendo apenas ser figura de consenso.

Os partidos, que exigem a mudança do governo após a moção de censura no Parlamento do executivo liderado por Aristides Gomes no passado dia 19 do corrente, não compreendem o facto de o Presidente ainda não se ter decidido sobre o assunto.

Os partidos signatários do Pacto de Estabilidade chamam à atenção da comunidade internacional, alertando que os riscos da actual crise na Guiné-Bissau podem vir a ter os mesmos contornos da situação registada na Guiné-Conacri.

Nos passados meses de Janeiro e Fevereiro deste ano, os sindicatos e a oposição na Guiné-Conacri realizaram várias manifestações de protesto contra o regime do Presidente Lansana Conté, reclamando a nomeação de um novo primeiro-ministro, de que resultaram cerca de centena e meia de mortos.

Também durante a conferência de imprensa, os partidos reafirmaram a sua determinação de levar a cabo manifestações de rua a partir de sábado, em resposta às «gmanobras dilatórias e anticonstitucionais» do Presidente «Nino» Vieira.
Diário Digital / Lusa -- 28-03-2007 17:07:00

The International Peace and Prosperity Project (IPPP) in Guinea-Bissau

The IPPP is a political violence prevention project testing the application of lessons learned and best practices to develop a model for fragile, failing and failed states. The IPPP approach to violence prevention features early, holistic, vertically and horizontally integrated activities, by mobilizing and supporting local leadership.

Guinea-Bissau, located in West Africa, is the site of the demonstration case, having been selected from a list of 30 candidate countries based on the work of Dr. David Carment and colleagues at the Norman Paterson School of International Affairs (NPSIA), Carleton University, Ottawa.

The mission of the IPPP - Guinea Bissau is to prevent violence by working towards peace and prosperity using a rigorous conflict analysis of specific conditions and capacities on the ground; by playing a value-added, catalytic role in assisting Guinea-Bissau citizens and international actors to implement concrete and synergistic actions through dialogue and focused actions; by providing a small grants program to stimulate security and development initiatives; and by undertaking global advocacy to mobilize international resources.

To achieve its mission in Guinea-Bissau, the IPPP has three phases:

Phase I (October 2004 – July 2005) Crisis Management/Stabilization;

Phase II (August 2005 – September 2006) Action Planning and Implementation; and
Phase III (October 2006 – Ongoing) Follow-up and Support.

PHASE I

Phase I of the IPPP activities in Guinea-Bissau concentrated on crisis management/stabilization related to the assassination of the Head of the Armed Forces and potential violence that could have occurred in a volatile presidential election in July 2005. We commissioned an evaluation report from the West African Network for Peacebuilding (WANEP) to document the results of our work. Initial observations indicate that the IPPP and the various activities that it initiated with the Armed Forces, Civil Society, and international actors played an important role in the peaceful transition of power through the election.
PHASE II

Phase II of the intervention started with the facilitation of a multi-issue, multi-stakeholder action planning session in Bissau. The session was held to produce a "National Plan of Action for Peace and Prosperity in Guinea-Bissau".

From February 15 to 19, twenty senior representatives from key sectors in Guinea-Bissau participated in a dynamic, creative, and thoughtful meeting to develop a National Action Plan for Peace and Prosperity in Guinea-Bissau. The National Action Planning Session was facilitated by a six-person team of experts, including Mr. Jeff Mapendere of The Carter Center, funded by the International Peace and Prosperity Project. The Session was held under the auspices of a Process Design Committee drawn from Bissau.
The event was very successful. The participants developed a National Action Plan that identifies specific actions that can be taken immediately and be completed soon, or that begin over the next 18 months to address some of the key issues that will advance the development of peace and prosperity in Guinea-Bissau.
The IPPP completed Phase II by undertaking several activities to support the implementation of the National Action Plan.
Phase II Completed Activities:

Local Implementation Committee established and housed at PLACON plus a local Implementation Coordinator hired with IPPP funding.

Disseminated the National Action Plan.
Contributed to the reconciliation movement in Guinea-Bissau by collaborating on the ECOWAS/CPLP/UNOGBIS-sponsored Reconciliation process.
Supported a mission by Search for Common Ground to asses the possibility of starting new programming in Guinea-Bissau.
Funds donated to support a youth workshop.
Supported the development of a Defense Strategy Paper.
Continued to build and support an informal network of Friends of Guinea-Bissau.
Presented at an UNDP-Sponsored Conference on Early Warning Systems Held in Khartoum, Sudan.
Presented at an Event Entitled 'Catalytic Processes for Integrated Country Peacebuilding Strategies: What Are They Accomplishing?' Hosted by the Woodrow Wilson International Center for Scholars. To read the event summary click Here.
PHASE III

We are currently in Phase III, which will involve the completion and continuation of some activities from earlier phases, including continued lobbying and awareness raising, continued development of lessons learned, and continued technical support for the implementation of some activities from the National Action Plan .
Additionally, Phase III will include new activities such as undertaking political mediation, making a larger contribution to the reconciliation movement within Guinea-Bissau, new support for ongoing and planned SSR/DDR activities, and an increased focus on economic activities.

Phase III Completed Activities:
IPPP is presented at the UN. To read the press release click Here.
IPPP attended a Roundtable Donors Conference in Geneva. To read the IPPP report on the conference click Here.

An IPPP-supported workshop to identify issues and solutions related to bolstering cashew production and sales was held on December 11-12, 2006. A workshop report will be forthcoming.
The IPPP supported a new regularly-occurring Trade Fair that brings together producers, processors, and consumers to promote local products.

The IPPP provided funding support to the Military Reconciliation Commission so they could extend their activities beyond the capital.

The IPPP supported a new project developed by the Chamber of Agriculture, Commerce, and Industry which will help small, medium, and large businesses to improve their performance via several activities (e.g. legal assistance, training, and consulting ).
On March 8-10, 2007 the IPPP in collaboration with Search for Common Ground designed and facilitated a three day workshop with over 20 journalists on the topic of 'Reporting in Conflict Settings'. Workshop participants were introduced to a variety of tools for conflict analysis and neutral reporting.
On March 15-16, 2007 the IPPP designed and facilitated a two day informal dialogue on national reconciliation which was convened by ECOWAS

Instability in Guinea-Bissau

The Conflict Analysis undertaken in the National Action Planning Session identified 8 key issues for Guinea-Bissau:
1. Lack of Trade Culture
2. Lack of Education/Professional training
3. Lack of Political Tools to Solve Ethnic, Religious and Military Issues
4. Lack of a National Image
5. Lack of Good Administration
6. Army
7. Economic Stagnation
8. Lack of Justice
The 8 key problems are manifest through several cross-cutting impacts. Some examples of the main consequences identified include:
Political Instability
Corruption
Lack of a National Image
Rise of HIV
Unemployment
Extreme Poverty
Strikes and Late Payment of Salaries
Criminality
Lack of Development
Permanent Conflicts
Permanent Political Crisis
Lack of Democracy
Violence
Lack of Good Political Will
Furthermore, 8 main causes were identified by the analysis; the main causes are listed below and are related to the main problems and consequences listed above:
1. Crisis in State Affirmation
2. Lack of qualified human resources
3. Inadequacy and lack of clear goals in the educational and profession training systems
4. Mistrust in win-win dialogue
5. Manipulation of national security and defense force for political means
6. Lack of favorable climate for business and investment
7. Increase of non-conciliatory interest groups
8. Struggle for power
Support the Project
You can directly help the IPPP in Guinea-Bissau in several ways:
Donate funds to the IPPP's small-grant program (funds given to support small projects in Guinea-Bissau from $250 - $10,000).
Though partial funding has been provided by a private donor, CIIAN is seeking additional funding to help carry out the full range of interventions needed to prevent the eruption of deadly violence in Guinea-Bissau. Therefore, we are seeking corporate sponsors to support our work in Guinea-Bissau.
Help make others aware of the situation in Guinea-Bissau and the IPPP's work by sharing the link to our website and/or the project documents.
Key Background Documents and Related Research:
PREVENTING POLITICAL VIOLENCE: Towards a Model for Catalytic Action (August, 2006)
MISSION STILL POSSIBLE: Three Keys to Peace and Prosperity in Guinea-Bissau (January, 2007)
A Few Donors Keep Hope Alive for Guinea-Bissau
A Feasibility Study into the Establishment of a Small Business Incubator in Guinea-Bissau
Short Summary of the IPPP's Approach & Activities
Mid-term Evaluation of the International Peace and Prosperity Project's Work in Guinea-Bissau (October 2004 - February 2006) by Paz Buttedahl, Ph.D. and Rosemary Cairns, M.A. Royal Roads University
National Action Plan for Peace and Prosperity in Guinea-Bissau
Plan d’Action Nationale pour la Paix et la Prospérité en Guinée-Bissau
News Article about the February 2006 National Action Planning Session
Guinea-Bissau: "Failed State" Looking to Recover (Update & Prospective from the IPPP)
Reconciliation and Renewal in Guinea-Bissau
MISSION POSSIBLE: A Ripe Opportunity to Avert Violent Conflict And Achieve Sustainable Peace in Guinea-Bissau
A National Plan for Peace and Prosperity in Guinea-Bissau: Concept Paper
Romeo Dallaire and Rwanda Are Household Names in Canada: An Op Ed PiecePeace Guerilla
(MPG Movie) - A short movie about the IPPP.
TRIP REPORTS:
June 2005 Trip Report
October 2004 Trip Report